O nióbio é um material que a Indústria da Metalurgia e Mineração brasileira pode explorar. E empresas estrangeiras estão de olho nisto! Saiba por quê!
Você sabe o que é nióbio? Este é um elemento químico representado na Tabela Periódica pelo símbolo Nb, de número atômico 14. Tem propriedades físicas e químicas similares ao do elemento químico tântalo. E sabe para quê ele é utilizado? Em ligas metálicas de grande resistência, em especial na produção de aços especiais utilizados em tubos de gasodutos. Na prática, também é utilizado na produção de motores de aeroplanos, na propulsão de foguetes e em vários materiais supercondutores. Outras aplicações incluem a soldagem, a indústria nuclear, a eletrônica, a óptica, a numismática e a produção de joias.
Qual é a novidade agora? É que o Governo Federal anunciou recentemente que o Brasil passará a contar com a primeira bateria de nióbio do mundo para recarga rápida de carros elétricos. E por que o nosso país? Porque somos responsáveis por 95% das reservas de nióbio no planeta.
Nova parceria poderá mudar o mercado
A Volkswagen e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciaram uma nova parceria para o desenvolvimento e aplicação das baterias com mineral. A saber, em setembro de 2021, a empresa de caminhões e ônibus estudou esta aliança pensando no desenvolvimento e aplicação das baterias com o mineral para utilização em veículos elétricos da montadora, algo inédito na indústria automotiva mundial. A ideia é aprimorar sistemas de controles da operação da bateria com nióbio nos veículos além de fabricar os veículos 100% elétricos utilizados no projeto e implantar a infraestrutura de recarga ultrarrápida.
Sobre o novo uso para o nióbio
Esta nova bateria de nióbio é uma tecnologia que permitirá, como dito antes, recarga de carros elétricos. A informação mais importante é que ela conseguiria fazer isso em cerca de 6 minutos apenas. Conforme a CBMM, a tecnologia que será empregada nas baterias é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Toshiba, no Japão. Agora, o Brasil entra no jogo oferecendo a matéria-prima para que ligas metálicas em material mais maleável e resistente ao calor e desgaste possam ser produzidas!