Pós-pandemia, agora só tem um caminho: pesquisa e inovação como boas saídas para uma indústria em crise.
Ainda que o termo ‘Novo Normal‘ esteja mais que nunca inserido em nossa sociedade, ninguém sabe ao certo o que ele significa. Porém, o impacto da Pandemia nas indústrias foi, no mínimo, desafiador. Pensar em previsões no meio desta crise global se tornou um exercício de “futurologia”. E coisas assim é melhor deixar para quem tem uma “bola de cristal quântica”, não é mesmo?
O que a Pandemia nos deixou?
Antes de entrarmos na parte deste texto que fala sobre o impacto da Pandemia sobre a indústria, precisamos salientar que o setor, em anos anteriores, já vinha atravessando um momento delicado. Isso no que se refere a queda de investimentos e redução do fluxo comercial internacional. E esse cenário foi agravado mais ainda entre 2020 e 2021, claro. O que se viu foi:
- uma paralisação das linhas de produção;
- pouco – ou quase nenhum – insumo;
- aumento nos custos de produção;
- retração na demanda; e
- fechamento de postos de trabalho – principalmente com mão-de-obra de baixa qualificação e baixa remuneração.
Nesse contexto, em empresas que se utilizavam de alta tecnologia como recurso de transformação, o impacto foi ainda maior. Assim sendo, as indústrias se viram numa “sinuca de bico”: “Não tem recurso para empurrar a produção, mas não tem demanda pra puxar a produção!”.
Com o cenário que se apresentou – e passado o terror inicial -, não dava pra ficar parado muito tempo. Era inegável que essa poderia vir a ser uma nova forma de enxergar as indústrias, suas linhas de produção, seus galpões e estoques imensos.